A Sexta-feira por estas bandas, é o dia de todos irem a mesquita. Apesar de também irem nos outros dias, à Sexta é um dia especial, à semelhança do nosso Domingo. É neste dia que o pessoal toma um banho especial e veste o seu melhor lençol, quer dizer túnica branca, quando se aproximam da mesquita, parecem um conjunto de lençóis a esvoaçar ao vento. Um dos rituais deste dia é portanto o banho, e quando se fala em banho não estamos a falar de um duche em casa, até porque muitos deles nem têm essas modernices, trata-se de ir a uns estabelecimentos de banho colectivo existentes, tipo um SPA (Deve ter sido assim que começaram). Este ritual chama-se o “Hamman”, o pessoal dirige-se aos banhos colectivos, mulheres para um lado e homens para outro (of course, colectivo mas não tanto). O custo do banho é irrisório e quanto a processo propriamente dito apenas posso descreve-lo pelo que oiço, dado que ainda não usufrui desta maravilha do oriente. Os homens despem-se e vão para uma zona tal e qual o nosso banho turco, seguindo-se nalguns casos um duche, noutros, uma passagem por uma piscina (Acho que preferia o duche). Existe depois a opção de uma massagem por um individuo 2x2 que deixa o corpinho todo vermelho de tanta esfrega. Para as mulheres o ritual é semelhante, só inclui mais um banquinho que elas trazem de casa para se sentarem na parte do banho turco, onde existem umas bacias para a lavagem das partes mais baixas (chap-chap). Após este banho, os muçulmanos ficam purificados e já podem ir pregar a Alá sem esquecer claro de descalçar os sapatitos, para entrar descalços na mesquita. Se não lavassem os pés, nem imagino o cheirinho que seria no interior.
Redoah, Inxalá
Redoah, Inxalá
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